Não era o voo mais longo, nem o destino mais lindo, nem o mais esperado, mas era o momento ideal. O aviao decolava com quase 30 minutos de atraso, novamente nada demais, quase metade dos voos daquele aeroporto atrasam, sem contar os cancelados.
Mas foi naquele voo, logo apos a decolagem, enquanto o aviao ainda acelerava pra atingir a velocidade de cruzeiro, ele pendeu para o lado oposto a mim ao passar pela camada de nuvens e pude ver durante o crepusculo o ceu, de azul denso porem claro, degrade, brilhante proximo a linha do horizonte e cada vez mais forte a medida que se afastava, com cada ponto luminoso, cada estrela extremamente luminosa em suspensao. Pela primeira vez na vida tive a percepcao do que apenas se le nos livros, de que as estrelas sao sois e planetas cada um a uma distancia diferente na imensidao do universo, cada qual unica, com luminescencias diferentes.
Nao eram apenas luzes de natal pregadas em um veludo escuro. Eram corpos vivos.
E ao olhar mais pra baixo, uma lava branca queimando luzes por nuvens densas de algodao. Todo predio, poste, estadio, shopping center era agora reduzido a uma luz disforme, filtrada pelo principio de chuva logo abaixo.
Uma cidade vivia ali embaixo, sem a consciencia de tudo que existia ali em cima, e alem.
Voltando o olhar mais pra frente pude ver que iamos em direcao ao por do sol, o que fez com que aquele azul brilhante e as estrelas em suspensao ficassem se locomovendo na mesma velocidade que eu, exatamente ao meu lado por 5 minutos. Era o infinito como companheiro de viagem, em direcao ao por de um sol.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
someone here tonight
nothing more to say that day, nothing left to care
no one home at night that time, no one i could find
none of us was fine apart, something i should know
then i thought about our pride and about settling down
about the pinch of happiness, we thought we found alive
about the truth, the lies, the nodding undefined
the undisclosed fireflies, that lighted our selfish selves
on the very very start, not so far behind
i entered (and would enter again) your lonely life
that gave me the strength to let me go, to let me dive inside
my own self, my fears, my lies, my now dry and fast lines
so (again) let me fill your narrow mind, your id, your soul, your heart
domingo, 14 de outubro de 2012
Instagram for me is not about what I'm eating, but what I'm feeling. The pictures are the graphical registration of my mood (I truly believe it is the same for most of the people). Said that, a closer look on the pictures it selves reveals the more frequent assortment of emotions I put myself through daily. On my personal pictures more geometrical elements with a lot of blue mixed to a touch of vibrant red can be seen. Analyzing not only the colors and geometrical elements aspects, but the lack of people says a lot about what I like to call "my melancholic essence", that or I just live in Sao Paulo, I just can't decide.
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