iPhone é coisa do passado, beleza as funcionalidades são novas, mas e as necessidades atendidas? São as mesmas de sempre, as mesmas do último smartphone, do último carro de luxo, e do pigmento vermelho do pau-brasil (na sua época de sucesso, claro).
Os motivos mudam, com o tempo, com as facilidades que aparecem, com os estilos de vida.
Qual carro ter, quantas roupas, em que restaurantes comer, como saberemos o quanto ter de cada coisa? Não temos como saber e de quebra a propaganda só faz com que queiramos mais, transforma nossas pequenas necessidades em desejos incontroláveis.
Mas também não sei até que ponto manipular é possível, okay. Ninguém compra algo sem querer, sem ter julgado importante nem por um momento. E quem dera a propaganda tivesse todo esse poder (a vida dos publicitários seria muito mais fácil). Na maior parte das vezes o que vale mesmo é o boca a boca, o senso comum. A propaganda diz que o iPhone é legal, tá! Mas quem dá veracidade para isso são as reportagens, seus amigos, seu cunhado, o artista legal, o super empresário. Todo mundo que te interessa!
E o motivo não é o mesmo pra todo mundo, nesse caso pode ser desde medo, vergonha até vaidade. Todos afunilando para as mesmas necessidades, status (emocional) e ou praticidade (funcional). E justamente por ter esses dois fatores, o emocional e o funcional é que ele é tão desejado. Pois pode-se comprar devido a um impulso oriundo de um motivo que gerou uma necessidade emocional, e para fechar ainda ter uma base funcional que justifique a compra (o contrário também existe, funcional com justificativa emocional).
Tira-se a vergonha de se adquirir algo apenas para se destacar, pois o iPhone é mais, é inovador, possui features diferenciadas. E é um Apple (com reconhecida qualidade e design superior).
Para mim o iPhone é muito parecido com Omo, traz conforto na compra, no uso, e na reputação intrínseca.
Ps: Nem flash para a câmera ele tem!
Um comentário:
O toque da campainha é baixo, nao dá pra escutar musica alta nele, mas as formiguinhas andando na tela conquistaram o público.
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