- Ofereço minha alma à Lua para que veja o mal que causa aos mortais.
Sigo com os olhos o sangue divino jorrando puro e insignificante. Oh, ferida, cura-me com teus venenos ou mata-me numa só apunhalada! Suplico a tua piedade, se piedosa, que não deixes sofrer mais esta flor. Exterminador do sentido, dos dias indiferentes e lindos por eles mesmos, incompletos como vieram a natureza! Por que exterminas isto? És um monstro, isto sim! Mostra-nos e envena-nos com ferida divina. Oh, corta-me, dilacera-me, deixe-me sanguando até as últimas gotas de amor e ignorancia. Luas e Monstros, olha que fazem as pequenas!
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