Eu não me conformo com o fato de precisarmos de palavras para pensar. Penso, logo existo. Letras contam minha existência, a prendem no papel e de essência costurada com carvão e madeira, eu penso: sou impregnada de palavras.
Que doença é pensar, existir. Morremos todos disto, algum dia. A respiração só marca o passo. Não pense demais, não exista demais, só viva às marcas da respiração: a Valsa do Tic Tac. Tal qual deve ser.
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