segunda-feira, 29 de novembro de 2010
terça-feira, 23 de novembro de 2010
If there’s anything to say, if there’s anything to do, if there’s any other way, I’d do anything for you.
Aquela vontade de fugir... Aquela vontade de ficar... Vontade de curar a alma... A encruzilhada assusta e pressiona conforme a sua proximidade, e quanto mais eu ando mais longe me deixo pelo caminho.
Como quem olha uma cruz na estrada pela janela do carro que passa rápido e nos faz sentir lentos, mais lentos que o mais quente tempo. O tempo derrete aos poucos na minha mente. Mornas manhãs do passado brincam de esconde-esconde. E eu as escondo. Eu as escondo.
Sinto-me vazia e insossa como um fantasma e imóvel como um cadáver que, durante alguns segundos que se demoram como anos, depois de uma grande explosão, vê estourar o coração e assiste o resto queimar devagar...
E as lágrimas não querem deixar. As lágrimas... As lágrimas impedem a combustão de ser como deve. Não deixam o corpo consumir-se. Elas não nos deixam falir. Vertem um pouco de tristeza e alegria. E nos deixa lentos.
Busco o calor que me falta no Sol, que brilha e que queima e que se consome. Busco inspiração... busco pena... Ele nunca parará de queimar?
E a lua? Será fria como tu ou será apenas resignada? As estrelas, como lágrimas congeladas, de tanto lembrar-lhe do que quer esquecer, acabaram por congelar-la também.
Quem me dera que tu fosses a Lua! Então eu seria o seu Sol e te curaria de todos os teus males.
Quem me dera...
Como quem olha uma cruz na estrada pela janela do carro que passa rápido e nos faz sentir lentos, mais lentos que o mais quente tempo. O tempo derrete aos poucos na minha mente. Mornas manhãs do passado brincam de esconde-esconde. E eu as escondo. Eu as escondo.
Sinto-me vazia e insossa como um fantasma e imóvel como um cadáver que, durante alguns segundos que se demoram como anos, depois de uma grande explosão, vê estourar o coração e assiste o resto queimar devagar...
E as lágrimas não querem deixar. As lágrimas... As lágrimas impedem a combustão de ser como deve. Não deixam o corpo consumir-se. Elas não nos deixam falir. Vertem um pouco de tristeza e alegria. E nos deixa lentos.
Busco o calor que me falta no Sol, que brilha e que queima e que se consome. Busco inspiração... busco pena... Ele nunca parará de queimar?
E a lua? Será fria como tu ou será apenas resignada? As estrelas, como lágrimas congeladas, de tanto lembrar-lhe do que quer esquecer, acabaram por congelar-la também.
Quem me dera que tu fosses a Lua! Então eu seria o seu Sol e te curaria de todos os teus males.
Quem me dera...
domingo, 21 de novembro de 2010
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
For all the things that I believe
The sweetness and tenderness on the loveless moments of the self-clamed lonely fellows.
Turn us all into bright guys with shiny armors, on the following skies.
The early morning sun make me and my beloved ones, stare for long longing hours at the older times.
So me, myself and i, fly to the burned clouds on the previous nights, on metal minds.
Turn us all into bright guys with shiny armors, on the following skies.
The early morning sun make me and my beloved ones, stare for long longing hours at the older times.
So me, myself and i, fly to the burned clouds on the previous nights, on metal minds.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Silver grin
Aqueles poucos que não se perdem,
nesse andar pesado, dessa vida frágil
ficam frustrados, buscando aqui o eterno.
Mesmo que no chão só existam passos.
E os que não se frustam completamente
tem a mínima chance de serem felizes,
pois algumas vezes a felicidade perdura
por mais de um tempo sufocado em riste.
Então acaba por virar um mesmo sonho,
vivido límpido, vívido e ad aeternum
Deixando de ser uma vida parada,
sonhada, calma e apática para sempre.
(obrigado senhor pela falta de versos aliterativos no mundo)
nesse andar pesado, dessa vida frágil
ficam frustrados, buscando aqui o eterno.
Mesmo que no chão só existam passos.
E os que não se frustam completamente
tem a mínima chance de serem felizes,
pois algumas vezes a felicidade perdura
por mais de um tempo sufocado em riste.
Então acaba por virar um mesmo sonho,
vivido límpido, vívido e ad aeternum
Deixando de ser uma vida parada,
sonhada, calma e apática para sempre.
(obrigado senhor pela falta de versos aliterativos no mundo)
Chupa essa manga
De tudo, ao meu amor serei desatento
Antes, e com desprezo, e nunca, e falho
Que mesmo em frente a um novo encanto
Dele se afaste mais meu pensamento.
Quero matá-lo em todo vão momento
E em seu fingir, hei de sufocar meu canto
Sem rir meu riso, só derramar meu pranto
Ao seu pensar e meus contestamentos.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, lisura de quem vive
Ou a sofreguidão, fardo de quem ama
Eu possa dizer do seu amor (se tive):
Por mais que seja imortal, arde e é chama
Então não seja infinito o seu perdure.
(releitura do mais lindo soneto de Vinícius de Moraes)
Antes, e com desprezo, e nunca, e falho
Que mesmo em frente a um novo encanto
Dele se afaste mais meu pensamento.
Quero matá-lo em todo vão momento
E em seu fingir, hei de sufocar meu canto
Sem rir meu riso, só derramar meu pranto
Ao seu pensar e meus contestamentos.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, lisura de quem vive
Ou a sofreguidão, fardo de quem ama
Eu possa dizer do seu amor (se tive):
Por mais que seja imortal, arde e é chama
Então não seja infinito o seu perdure.
(releitura do mais lindo soneto de Vinícius de Moraes)
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Vi o amor vencer o tédio
Penso automaticamente num churrasquinho, de queijo coalho e espetinho. Com farofa e quindim.
O quinto cômodo
De todos os quartos, o quinto cômodo era o mais novo, mesmo sendo o primeiro construído. Era limpo, organizado e arejado, com duas janelas baixas e altas que quase alcançavam o teto.
O mais interessante é que o quarto não era utilizado, nunca. Dentro apenas um piano preto de cauda preenchia o ambiente, o restante da mobília era desprezível. Não era horrenda, era desprezível pelo simples fato de não ter importância alguma, de poder a qualquer momento ser substituída sem prejuízo.
Na mesa desimportante de canto, a de pernas esguias, apenas um vaso transparente com flores velhas na água turva. As cortinas de renda branca emolduravam o pouco que se via pelos vidros sujos e finamente bisotados. Nos últimos anos a única companhia da água suja era a luz do sol.
O piano acordava todo dia às seis e meia, maquinalmente. Sua laca preta empoeirada pouco refletia, mas mesmo assim, antes da cristaleira, era o único indício de vida matinal.
A cristaleira e os quatro porta-copos tinham o mesmo aspecto, frios.
Enquanto o quarto todo dormia, apenas a poeira trocava de lugar. Ora no taco de ipê, ora nas teclas de marfim.
O mais interessante é que o quarto não era utilizado, nunca. Dentro apenas um piano preto de cauda preenchia o ambiente, o restante da mobília era desprezível. Não era horrenda, era desprezível pelo simples fato de não ter importância alguma, de poder a qualquer momento ser substituída sem prejuízo.
Na mesa desimportante de canto, a de pernas esguias, apenas um vaso transparente com flores velhas na água turva. As cortinas de renda branca emolduravam o pouco que se via pelos vidros sujos e finamente bisotados. Nos últimos anos a única companhia da água suja era a luz do sol.
O piano acordava todo dia às seis e meia, maquinalmente. Sua laca preta empoeirada pouco refletia, mas mesmo assim, antes da cristaleira, era o único indício de vida matinal.
A cristaleira e os quatro porta-copos tinham o mesmo aspecto, frios.
Enquanto o quarto todo dormia, apenas a poeira trocava de lugar. Ora no taco de ipê, ora nas teclas de marfim.
domingo, 7 de novembro de 2010
well i called your number twice
Não se iluda, mais é mais, e menos é menos. E são apenas maneiras bem evasivas de quantificar, não querem dizer nada além disso. Imputar qualquer outro tipo de significado gera apenas confusão descabida. Mas somos humanos e aprender é algo que temos nos esquecido diariamente.
E no momento auto ajuda confie em si mesmo e não em palavras.
E no momento auto ajuda confie em si mesmo e não em palavras.
oú c'est vous?
As 2 são importantes, é fato. Mas a segurança é de ouro e a proteção de prata. Enquanto a segurança deve ser mantida muito próxima, e se basear em no mínimo duas pontes, emocional e racional, a proteção deve ser um pouco mais ampla e distante, para não sufocar. O ideal é essa última se basear em diversos pontos de apoio, racionais, irracionais, emotivos, desconexos, tanto faz. Quanto mais melhor.
(me distrai tanto durante que o Id acabou dormindo e eu me perdendo)
(me distrai tanto durante que o Id acabou dormindo e eu me perdendo)
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Ma como?
Id: - Se você tivesse um desejo, o que pediria?
Ego: - Paz mundial.
Id: - Tá, tá bom, é sim viu. Sério, um pedido, o que seria?
Ego: - Tô falando, paz mundial. Não tô falando daquela paz medíocre ao qual as misses se referem quando questionadas, estou falando de uma paz em todos os aspectos. Não haver mais guerras, não haver mais intolerâncias de nenhum tipo, haver uma preservação dos direitos civis, tudo isso. Ou seja, o respeito a vida acima de tudo e a preservação dos seus direitos.
Id: - Hmmm, tô sentindo uma pitada de problemas com auto aceitação. Ego, você precisa se valorizar mais, e não ficar perseguindo a paz mundial só pra se aceitar. Você pouco se importa com as outras pessoas, se elas não te julgassem, ou te repreendessem quando anda por aí igual um louco, você estaria feliz e daria de ombros pra paz mundial. Pensa nisso.
Ego: - Não. Hmmm. Pera, acho que...
Superego: - Paro a palhaçada, os dois deveriam estar dormindo AGORA. Corta já esse papinho idiota e cama, seus porra!
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terça-feira, 2 de novembro de 2010
Ostacoli
E ela me pergunta, "Pra que ficar 3 dias sem comer?". Porque meu coração bate mais forte a partir da quadragésima nona hora.
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i don't like to see you cry
Aqueles poucos que não se perdem, ficam frustrados buscando o eterno, eternamente. E os que não se frustam completamente tem uma fração de chance de serem felizes. E algumas vezes a felicidade perdura por mais que o tempo de um sonho. Então acaba por virar um sonho, vivido ad aeternum e deixa de ser uma vida sonhada para sempre.
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