São uns sopros pertinazes
Que escapam sem permissão,
Recôndito nos sorrisos
E nos pesados olhares.
E a respiração funde-se
A uma melodia de veneta,
Como se lamentassem
Das mesmas tormentas.
Os intépridos argonautas,
Em sua busca itinerante,
Ao contar o verdejante de seus anos
Abstém-se ao cenário atávico.
Ao encontrar os saltimbancos
Fogem do mar, fogem do mar!
Fogem para o langor da carência
Que aconchega a romântica inocência.
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