domingo, 3 de abril de 2016

2010

a família é de prata e os amigos são de ouro

sábado, 4 de janeiro de 2014

Teus olhos meus

Os outros, eles vão e vem na nossa vida, assim como as ondas vão e vem nesse mar, elas vem e se desfazem assim como as pessoas e somem da nossa vida, mas o mar ele tá ali, e quanto mais profundo vc for, mais solitário, mais quieto, mais silencioso ele tá. Tem que ser imenso pra saber ser sozinho.

Construção

Palavras não existem

A terra é redonda

Desde sempre me apeguei ao inusitado.
Desde sempre, quando a resposta era A eu gritava B.

E não há máxima mais clichê que desde sempre, mas essa é real. É desde sempre.

Daí vem o que é real, e o que é real?

Todo ponto final é burro
E todo é burro
E final é

E no final, mais uma vez, é o e que fica

E

terça-feira, 17 de setembro de 2013

make your mind, i never will

eu amava quando vc era o primeiro.
nao é mais.
é isso.

if we fall apart at the same time, and i come undone at the same lines, it doesn't mean that i'm falling in love, i never have and never will

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Standing blinded closing off the space I'm in

Minha paz saiu de mim. As respostas que eu não queria, de perguntas que nunca fiz, vieram. As respostas que eu sempre quis, nunca chegaram.

Todas as dúvidas se juntaram pra me infernizar.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

I can't run and I can't hide, I'll be wasted by the light, I'm undone but I'm alive

Benvinda sensação de impotência.
Joga minha segurança no lixo, e me mostra o quanto tenho e temos capacidades limitadas.

Me mostra que nem tudo que eu quero, eu consigo.
Me mostra que nem tudo que faz bem, está comigo.

Mostra que somos seres humanos sem regras claras, com interesses complexos.
Mostra que mudamos, eu e todo mundo, de ideia.

Mostra que não sabemos direito nem quem somos.

Desconstrói a segurança e reconstrói, mantendo partes, sem medo de novos caminhos.

Caminhos que nem foram explorados, que nem sequer existem. E por isso são infinitos.

Vi pessoas irem embora forçosamente, vi pessoas aparecerem e irem, mais de uma vez.
Vi até meu pé não poder mais tocar o solo. Tudo isso sem poder fazer nada, a não ser ficar triste. Sem ser suficiente dentro de mim mesmo pra mudar a situação, só saber que se é impotente.

Me fechei num quarto escuro procurando o interruptor, e tive que aprender a confiar sem a segurança de um plano.

Continuo querendo tudo o que há de melhor, hoje e sempre, só estou adquirindo novas capacidades.

terça-feira, 4 de junho de 2013

eu nem sei

eu nem sei de onde vem o tiro, de que lado vem a dor
eu nem sei

eu nem sei porque fiz tudo isso, me entreguei
eu tentei

eu nem sei pra que passar tudo isso, exatamente igual
sempre

todo esse complexo sistema neurologico, pra que?
pra fazer tudo igual, todo dia, sempre do mesmo jeito

e ainda teimar

eu nem sei de onde vem o tiro
eu nem sei o que eu sinto falta
eu não sei de nada

segunda-feira, 22 de abril de 2013

nuclear season

Então todo esse período dessa vibe baixa, vem da perda do exoesqueleto? Beleza e agora? Acabou, é isso? Tenho grandes dúvidas, grandes inseguranças, mas nada diferente de todo mundo. Nada fora do comum.

A única diferença é que essas inseguranças são minhas e portanto pra mim, elas são enormes. Tomam todo meu mundo conhecido.

E o que fazer agora? O que fazer, senão ficar bem?

O que fazer senão deixar o exoesqueleto ir embora e não definhar por isso? O que fazer senão mudar de cor, se adaptar. Entender que uma vez a camada protetora indo embora, as intempéries bater direto na pele e endurecer vai apenas criar um novo exoesqueleto, que vai esconder mais uma vez quem se é.