domingo, 26 de setembro de 2010

Saudade

Eu só faço o que quero, mas não é fácil, pois querer sempre o certo é difícil.
E o sempre certo é relativo, o que pra ti é bom pra mim é negativo.

sábado, 11 de setembro de 2010

The Hurts - Wonderful life

On a bridge across the Severn on a saturday night,
Susie meets the man of her dreams.
He says that he got in trouble and if she doesn't mind
He doesn't want the company
But there's something in the air
They share a look in silence and everything is understood
Susie grabs her man and puts a grip on his hand as the rain puts a tear in his eye.

SHE SAYS:

Don't let go
Never give up, it's such a wonderful life
Don't let go
Never give up, it's such a wonderful life

Driving through the city to the temple station,
Cries into the leather seat
And Susie knows the baby was a family man,
But the world has got him down on his knees

So she throws him at the wall and kisses burn like fire,
And suddenly he starts to believe
He takes her in his arms and he doesn't know why,
But he thinks that he begins to see

SHE SAYS:

Don't let go
Never give up, it's such a wonderful life

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Ponto

O senso de curiosidade, ponto.

Batata

"Créc", primeira mordida mais que receosa. Volta a mão ao nariz, segunda cheirada, o gosto parece ainda melhor. Volta a batata à mesa, rigidamente centralizada no guardanapo. Para, olha, sorri com ar de indagação. Olha de novo menos receoso. Repara na cor, vermelho uniforme.

Suspende mais uma vez, dessa vez não morde, repara no guardanapo. "Créc", segunda mordida. 
Canela, páprica, assada. 

Mais uma mordida, lembra do guardanapo.
Canela, páprica, frita (não assada).

Volta pro guardanapo, dessa vez displicente, cai um pontinho vermelho.
Canela, páprica, frita. Com pimenta calabresa.

Numerais

Devia ter percebido no primeiro dia, quando olhei pra platéia e por mais cheia que estivesse, faltava alguém. Perceber depois é muito tempo. Por mais que o depois sejam 10 minutos ou 10 dias, é tempo suficiente pra começar.

Ah e quando começa teima em acabar. Aí vem a primeira, a segunda, a décima quinta, e outra primeira, uma décima quinta mais rápida e a vigésima sétima. Pronto. Suficiente pra acabar o que começou. Mas ninguém aqui disse que começou porque deveria, simplesmente começou, foi sem querer, sem culpa. Mas voltando o pior, acaba sem acabar de verdade, e acaba voltando. Aí pronto, trinta e duas, não da primeira, da segunda, em menos de uma semana. Aí na terça, ou quarta-feira termina tudo de vez, pela segunda vez.

Aí vem ligação, vem chororo, vem mais um monte de numerais. 

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

You've got the love

Um amor algures n'algum calor alhures as vezes eu sinto. 
Um calor algures n'algum amor alhures as vezes eu sinto.

She says don't let go, never give up in such a wonderful life

Não sou desses que vai a festas de formatura, nem desses primeiros a confirmar idas a aniversários ou almoços de último dia. Não me importo.

Eu sou desses que gosta do óbvio, de sair pra conversar num dia comum, de escutar quando tudo é tão normal. Gosto de enxugar as lágrimas, de abraçar sem dizer nada, de apertar contra o corpo, de olhar nos olhos.

Gosto de abrir o vidro quando paro no semáforo, de dizer que não tenho nada com um sorriso.

Luto pra menosprezar a cada dia um preconceito e a cada hora um egoísmo. Não gosto do correto, da lei, ou do que é imposto. Gosto do choro e do riso. E as vezes quando parece que tudo é demais, a vida é otima, os amigos demais, as ideias idem, tenho nojo de eufemismos.

Gosto do gosto da conquista, da tensão da vitória, do grito. E a cada abrir de olhos deixo o passado pra traz, a medida que a pele morta invisível cai do meu corpo adormecido. Tenho que mudar enquanto o oxigênio envelhece minhas células, pra entender que não sou o mesmo. E tenho que ver através do vidro do espelho, pra enxergar que é igual ao de todos, o olhar que tem em mim.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Nada importa, tanto faz, se é pra sempre ou nunca mais

Penso, tento achar palavras pro meu sentimento. Tanto é pouco nada diz, não é triste nem feliz.