terça-feira, 17 de setembro de 2013

make your mind, i never will

eu amava quando vc era o primeiro.
nao é mais.
é isso.

if we fall apart at the same time, and i come undone at the same lines, it doesn't mean that i'm falling in love, i never have and never will

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Standing blinded closing off the space I'm in

Minha paz saiu de mim. As respostas que eu não queria, de perguntas que nunca fiz, vieram. As respostas que eu sempre quis, nunca chegaram.

Todas as dúvidas se juntaram pra me infernizar.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

I can't run and I can't hide, I'll be wasted by the light, I'm undone but I'm alive

Benvinda sensação de impotência.
Joga minha segurança no lixo, e me mostra o quanto tenho e temos capacidades limitadas.

Me mostra que nem tudo que eu quero, eu consigo.
Me mostra que nem tudo que faz bem, está comigo.

Mostra que somos seres humanos sem regras claras, com interesses complexos.
Mostra que mudamos, eu e todo mundo, de ideia.

Mostra que não sabemos direito nem quem somos.

Desconstrói a segurança e reconstrói, mantendo partes, sem medo de novos caminhos.

Caminhos que nem foram explorados, que nem sequer existem. E por isso são infinitos.

Vi pessoas irem embora forçosamente, vi pessoas aparecerem e irem, mais de uma vez.
Vi até meu pé não poder mais tocar o solo. Tudo isso sem poder fazer nada, a não ser ficar triste. Sem ser suficiente dentro de mim mesmo pra mudar a situação, só saber que se é impotente.

Me fechei num quarto escuro procurando o interruptor, e tive que aprender a confiar sem a segurança de um plano.

Continuo querendo tudo o que há de melhor, hoje e sempre, só estou adquirindo novas capacidades.

terça-feira, 4 de junho de 2013

eu nem sei

eu nem sei de onde vem o tiro, de que lado vem a dor
eu nem sei

eu nem sei porque fiz tudo isso, me entreguei
eu tentei

eu nem sei pra que passar tudo isso, exatamente igual
sempre

todo esse complexo sistema neurologico, pra que?
pra fazer tudo igual, todo dia, sempre do mesmo jeito

e ainda teimar

eu nem sei de onde vem o tiro
eu nem sei o que eu sinto falta
eu não sei de nada

segunda-feira, 22 de abril de 2013

nuclear season

Então todo esse período dessa vibe baixa, vem da perda do exoesqueleto? Beleza e agora? Acabou, é isso? Tenho grandes dúvidas, grandes inseguranças, mas nada diferente de todo mundo. Nada fora do comum.

A única diferença é que essas inseguranças são minhas e portanto pra mim, elas são enormes. Tomam todo meu mundo conhecido.

E o que fazer agora? O que fazer, senão ficar bem?

O que fazer senão deixar o exoesqueleto ir embora e não definhar por isso? O que fazer senão mudar de cor, se adaptar. Entender que uma vez a camada protetora indo embora, as intempéries bater direto na pele e endurecer vai apenas criar um novo exoesqueleto, que vai esconder mais uma vez quem se é.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

to aprendendo a viver sem você

Sem alguém pra dividir, sem alguém pra brigar, sem alguém pra sentir.
Sem dividir sonhos, sem discordar, sem discorrer por horas e horas e horas.

Sem abrir mão de nada, sem saber agradar, sem se machucar.
De uma assepsia estúpida, sem aquela necessidade absurda.

Sem alguém pra somar, sem se arrepender, sem surpreender.
Sem tentar, só conseguir.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

we cannot weather

Sou eu tentando convencer o outro que assim me convenço, sou eu que me faço acreditar nos meus ideais, que apaixono por tudo que me é trivial.

E é a mim, e somente a mim, por quem me apaixono (mas só quando tenho o outro).

Sou eu, tão inseguro, que lhe acalmo e assim me asseguro, pelo simples poder de acalmar por quem me acalmo.

Me faz veramente forte esse paradoxo.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Addormentato

Não fui eu, foi ela.

Ela fez todos os pequenos atos de carinho sumirem, todas as ligações bobas serem esquecidas, todos os bom dias virarem boa noite. Ela foi impiedosa, veio sem a gente perceber e destruiu tudo por dentro. Foi ela, a segurança, que corroeu o sentimento.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Cheiro

As vezes eu sinto cheiro de pretensão, de desamor, de desafeto.

Muitas vezes de egoísmo e sempre de medo, e medo tem um cheiro nojento. O medo de ser quem se é, é amargo, podre. Encoberto de falsidade e dissimulação, engana por alguns segundos, mas não por muito tempo.

Palavras tem cheiro, ações tem cheiro, pensamentos tem cheiro.

E tem alguns cheiros que eu tenho ojeriza.

Est

O amor não pede permissão, não pede nada. O amor não retribui, o amor dá, sem pesar o amanhã. O amor não tem interesse, o amor não joga fora, o amor guarda. 

O amor é decidido, sabe o que quer. Se não sabe, se tem medo, não é amor. 

E ao mesmo tempo, o amor é egoísta, só faz o que faz porque fazer o bem a quem se ama, te faz bem.