quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Baked snack crackers flavor blasted Xtra cheddar

Essas delicinhas em forma de simpáticos peixinhos, me conquistaram.

Umas belezinhas de embalagens onde citam como principal ingrediente sorrisos, onde um dos perfis dos peixes diz que sua maior conquista é ir muito pra enfermaria.

Com super oculos de sol, descobri esses dias que até o Seinfield anda comendo eles (não consegui o vídeo), e de marketing eles estão bem estruturados.

Tudo muito consistente, embalagem, wiki, legião de fans no youtube, slogan, produto final.

E tem gente que ainda investe dinheiro errado. Todas as ações de cima, que cativam muito mais os consumidores que propagandas em horário nobre não custam nada além do que já seria gasto.

Há quem diga que tudo na vida é o equilibrio, no marketing tudo é planejamento, consistência e boa execução. Tudo que os peixinhos fazem bem.

The snack that smiles back! GOLDFISH

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Enquanto isso em Portugal

Ao abrir a lista da MTV lusitana, nada novo. No "top alguma coisa" os mesmos hits pop daqui.
Pera aí, assim não rola! Fui caçar pra encontrar as mesmas coisas? Baita sacanagem!

Ai tive que chafurdar no lodo da MTV.pt pra ver o que se passa na cena lusitana, mais precisamente na verdadeira cena lisboeta. E caçar vídeos de baixo acesso no youtube.

E não é que encontro duas bandas que prestam, Man and unable (M.A.U. ou MAU project) e You Should Go Ahead.

Vale conferir:

Man and Unable
You Should Go Ahead

Confesso que o clipe do YSGA tá melhor,



Mas o MAU canta em francês, inglês, português e até alemão, agora é só decidir qual banda da terrinha vale mais a pena.

sábado, 12 de julho de 2008

No mínimo a propaganda é supervalorizada.

Tenho visto que algumas pessoas colocam toda a sua fé na propaganda, se o negócio vai mal, culpa da falta de propaganda.
E isso nem sempre é uma verdade.

A disseminação e a integração à cultura de marketing que a propaganda sofreu nos últimos tempos fez com ela conquistasse essa fama. Mas vendo o modelo de onde essa fama nasce é fácil entender os motivos. Na maioria os cases que efetivamente aumentam as vendas são, de empresas grandes, de mídia de massa televisiva (que no Brasil temos uma certa peculiaridade) de produtos populares. Perde o valor a big idea e grande lance parece apenas ser visto, não importando como.

Achando que esse sucesso pode ser obtido por qualquer um, os pequenos negócios acabam fazendo um investimento completamente errado em propaganda. E com certeza existem as agências que apenas querem ganhar e por isso os incentivam.

E aí o que acontece, a propaganda não surte o efeito esperado, as vendas não se multiplicam e a propaganda acaba queimada. Os publicitários difamados. E nasce um trauma, que vira resistência em um outro momento (onde poderia ser crucial).

E qual o problema disso, é que as pessoas não viram exatamente onde estava o problema. Nos cases de aumento de vendas (das grandes empresas citadas acima) ninguém levou em consideração todo o planejamento que existiu e a análise do mercado, que é importante ressaltar, é constituído de pessoas e não de números ou estatísticas.

Mercado popular no Brasil, veiculação na TV aberta, o que está sendo oferecido (acessibilidade, poder), a logística, essas coisas as pessoas parecem ignorar.

Aí quando a propaganda, outdoor, TV aberta regional, folhetos, mala direta, tudo ao mesmo tempo não surte o efeito esperado, os pequenos negócios acabam tentando mudar de agência, mudar o foco, acham que o mercado que atuam está mal e várias outras suposições. Tudo porque eles não conseguiriam mapear sua necessidade corretamente, e pior ainda a agência que vende algo completamente errado pra unidade de negócio, apenas para tomar mais dinheiro.

Com isso fica claro que a função da agência nos últimos tempos vem se alterando, passa a ser também a inteligência de mercado de algumas empresas, (grandes que enxugaram seu quadro de funcionários, ou pequenas que não possuem nem o know how, nem a pessoa para isso) devendo olhar para o negócio do seu cliente com olhos de estrategista e não só como o cara das grandes sacadas.

PS: Existe um motivo pra esse post, só não acho que seja valido contar.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

vi sitter i ventrilo och spelar DotA

Quanto de audiencia uma música que fala de DotA pode conseguir? Em Sueco uns 8milhões de usuários pelo menos (quase a população do país).
Já a mesma música, letra alterada e em ingles (mas da pra ver a semelhança) 500 mil em 7 dias.

Curiosidade, o mesmo artista BASSHUNTER com o hit anterior em inglês Now you're Gone teve mais de 25 milhões de acessos, sendo um dos mais vistos do youtube UK (versão sueca, boten anna)

Mas o mais legal é ver a evolução, o primeiro video "geek", aí o vídeo high tech ainda em sueco, aí o hit de 25 milhoes de acessos, e o novo o All i ever wanted (vi sitter i ventrilo och spelar DotA) que já tá com cara que vai chegar nos 8milhões da versão sueca fácil.

E a história dele é interessante (igual de vários outros artistas) vivia com os pais no interior da Suécia, começou a brincar com música no computador, fez um pouquinho de sucesso no youtube, foi chamado pra discotecar em clubs locais e pronto, assinou contrato com a warner music (daí pra frente deve ter ficado mais fácil).

Me lembra muito o grupo Romeno O-zone, que também fez um puta de um sucesso a uns anos atrás. Porque as pessoas se interessam tanto por idiomas que não falam (pera aí vc não acha que os 8milhões de acessos da música em sueco vem tudo da Suécia, né?), okay, são musicalmente harmonicos, mas só isso basta?

É toda essa internacionalização, velocidade da informação, e possibilidade de escutar (e ver) o que pessoas com os mesmos interesses que vc estão ouvindo, só que em outro lugar, em outra lingua.

Mas convenhamos, falando da mesma coisa, sentado no "quarto" jogando DotA, não é dificil imaginar isso em qualquer lugar do mundo, da India ao Brasil. Já as músicas de amor citando meios tecnológicos também não é incomum (o O-zone já falava disso na música deles). E é parte da vida de qualquer jovem dos dias atuais.

A globalização da informação não pode ser culpada por termos as mesmas vontades e necessidades nos 4 cantos do mundo, já quanto a querermos o mesmo celular, escutar a mesma música, e comer na mesma lanchonete, cá entre nós, tem sua parcela de culpa (parcela).

Pra quem quer saber o que é ventrilo!

Olha o vídeo DotA!

sábado, 24 de maio de 2008

Who gives a fuck about an oxford comma?

Ah, a vida moderna!

meu computador é notebook
minha internet é 3G
minha tv a cabo é o youtube

meu telefone é celular
frutas são maçãs da turma da mônica
tv é plano de fundo, música é plano de fundo, notícia é plano de fundo
e música é principal

meu dicionário é o google
minha enciclopédia é wiki

quero facilidade e mobilidade
e faço pão em casa, sem aquela máquina do shoptime

yes, i'm a taged single

sexta-feira, 23 de maio de 2008

iPhones are so last week

iPhone é coisa do passado, beleza as funcionalidades são novas, mas e as necessidades atendidas? São as mesmas de sempre, as mesmas do último smartphone, do último carro de luxo, e do pigmento vermelho do pau-brasil (na sua época de sucesso, claro).

Os motivos mudam, com o tempo, com as facilidades que aparecem, com os estilos de vida.

Qual carro ter, quantas roupas, em que restaurantes comer, como saberemos o quanto ter de cada coisa? Não temos como saber e de quebra a propaganda só faz com que queiramos mais, transforma nossas pequenas necessidades em desejos incontroláveis.

Mas também não sei até que ponto manipular é possível, okay. Ninguém compra algo sem querer, sem ter julgado importante nem por um momento. E quem dera a propaganda tivesse todo esse poder (a vida dos publicitários seria muito mais fácil). Na maior parte das vezes o que vale mesmo é o boca a boca, o senso comum. A propaganda diz que o iPhone é legal, tá! Mas quem dá veracidade para isso são as reportagens, seus amigos, seu cunhado, o artista legal, o super empresário. Todo mundo que te interessa!

E o motivo não é o mesmo pra todo mundo, nesse caso pode ser desde medo, vergonha até vaidade. Todos afunilando para as mesmas necessidades, status (emocional) e ou praticidade (funcional). E justamente por ter esses dois fatores, o emocional e o funcional é que ele é tão desejado. Pois pode-se comprar devido a um impulso oriundo de um motivo que gerou uma necessidade emocional, e para fechar ainda ter uma base funcional que justifique a compra (o contrário também existe, funcional com justificativa emocional).

Tira-se a vergonha de se adquirir algo apenas para se destacar, pois o iPhone é mais, é inovador, possui features diferenciadas. E é um Apple (com reconhecida qualidade e design superior).


Para mim o iPhone é muito parecido com Omo, traz conforto na compra, no uso, e na reputação intrínseca.

Ps: Nem flash para a câmera ele tem!

domingo, 18 de maio de 2008

00h

3h12min
teto

3h15min
estendendo camisas no varal

22h (do dia anterior)
primeira vez que abri a máquina, cheio de dúvidas
por sorte dentro da tampa ensinava como usar

11h
primeira camiseta lavada e passada

Missão cumprida

sábado, 17 de maio de 2008

to the winner chicken dinner

Eu estava andando de metro quando me dei conta de que deveria haver mais liberdade no mundo. Okay, liberdade de ir e vir "existe", mas e a segregação de pessoas por perfil do espaço, é claro que acontece. Não acredito que no último piso do Iguatemi (do café Armani, Dolce & Gabbana) pessoas de classes mais baixas se sintam bem, eles devem se sentir intimidadas, e isso é barrar a liberdade.

E não estou querendo que o mundo seja livre para todos, estou apenas constatando que liberdade é um fator tanto físico quanto psicológico, e do mesmo jeito também acredito que pessoas de classes altas se sentiriam mal em uma festa popular. Mas nada que ninguém já não saiba.

A ordem deveria ser respeitar todas as pessoas, e o que fazem não deve ser tão duramente julgado, pois somos todos iguais tentando sobrevivir no mundo. Não que eu não goste de padrões (adoro eles), mas algumas pessoas se apropriam tanto (ou acreditam que devem se apropriar) que acabam se limitando, e tendo uma visão errada do resto das pessoas.

Deveria haver uma maior liberdade, e não tantos padrões usados sem limites, acabando com o individualismo. Se é que pode haver individualismo, pois vivemos em bandos desde os primórdios (feudos, vilas, cidades, países) sentimos essa necessidade de pertencer a algo. Pois a nossa sobrevivência já dependeu disso, quem pertencia ao maior bando, tinha mais chances de sobreviver, a ataques de animais, falta de comida etc. Porém essa necessidade não deveria existir mais hoje (pelo menos não tão forte) mas ainda vivemos com esse mesmo instinto primitivo de se enquadrar em um bando.

Viver sozinho é impossível, no metro por exemplo a todo momento estamos ocupando o lugar que a pouco foi de outra pessoa, respiramos o mesmo ar que passou pelos pulmões de quem nunca iremos conhecer, somos muitas vezes forçados a uma interação (seja para pedir licença ou dar espaço para alguém).

Nós dividimos o que nos mantém vivos (o ar) e mesmo assim não prestamos nenhum respeito algumas vezes. No mínimo respeito.

Problemas interpessoais são conflitos de interesses, são completamente egoístas.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Adveniat regnum tuum

Este blog quer formatar pensamentos, mostrando os adventos da vida moderna, entendendo-se por isso a tecnologia e o comportamento humano (mais o comportamento).

Explicar o motivo (diferente de entender) de termos tantas nuances de emoções e uma gama tão sensível de motivações, quando de fato só temos uma necessidade, viver.
Pois parece que quanto mais aumenta a velocidade das informações e os níveis de interação, mais nuances e mais motivações aparecem, e cá entre nós, quem nunca quis dar um google num livro, confessar o amor por msn ou ver fotos da viagem dos amigos antes mesmos de voltarem. Novos comportamentos para velhas vontades.

A tecnologia não traz nada diferente, apenas facilita nossa vida (tenho lá minhas dúvidas), altera nossa percepção e impacta no nosso comportamento; e é esse que pretendo explorar mais nos próximos posts. Os comportamentos que foram impactados na nossa vida moderna.

(O mundo é delimitado por lugares em que não se está, pelas coisas que não se viu e por tudo que se desconhece)