segunda-feira, 22 de abril de 2013

nuclear season

Então todo esse período dessa vibe baixa, vem da perda do exoesqueleto? Beleza e agora? Acabou, é isso? Tenho grandes dúvidas, grandes inseguranças, mas nada diferente de todo mundo. Nada fora do comum.

A única diferença é que essas inseguranças são minhas e portanto pra mim, elas são enormes. Tomam todo meu mundo conhecido.

E o que fazer agora? O que fazer, senão ficar bem?

O que fazer senão deixar o exoesqueleto ir embora e não definhar por isso? O que fazer senão mudar de cor, se adaptar. Entender que uma vez a camada protetora indo embora, as intempéries bater direto na pele e endurecer vai apenas criar um novo exoesqueleto, que vai esconder mais uma vez quem se é.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

to aprendendo a viver sem você

Sem alguém pra dividir, sem alguém pra brigar, sem alguém pra sentir.
Sem dividir sonhos, sem discordar, sem discorrer por horas e horas e horas.

Sem abrir mão de nada, sem saber agradar, sem se machucar.
De uma assepsia estúpida, sem aquela necessidade absurda.

Sem alguém pra somar, sem se arrepender, sem surpreender.
Sem tentar, só conseguir.