sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Hector e Sr. Fox - O namoro ou Parte 5

Hector namora, a gente já sabe. Mas o quanto isso machuca Sr. Fox, ah! Isso é novidade. Sr. Fox disfarça, finge que está tudo bem, vez ou outra até conversa com Hector, apenas para vomitar depois. Hector namora.

A menina mais linda da cidade, sente vergonha, sente muito. Algumas senhoras de meia idade sentem que ela é a última a ser tão linda, depois disso deus há de impedir tal sacrilégio.

Mas era muito tempo, pouca gente. Aqueles primeiros 5 dias matavam Sr. Fox. Ele ocupava seu tempo com jogos, com estratégias de xadrez, com a falta de amor dos pais, dos dois. Era tudo culpa.

Sr. Fox com olheiras enormes finge amar a vida, mas desde que se sente tão sozinho não entende nem sequer sua própria alma (dessas que a gente conhece mesmo, mas uma de suas irmãs gêmeas). Mas falando em suas irmãs gêmeas pode-se dizer que Vida ajudou muito o irmão.

Como já comentei Sr. Fox era muito sozinho e ainda agora sem o amigo, se sentira ainda pior. Nem Vida nem o sucesso de S.h. eram o suficiente para distrair tal garoto. Ele até tentava.

Seus irmãos ajudavam, e com isso Sr. Fox ficou um tempo longe dos holofotes da cidade, cerca de 1 ano (não sei se já disse, mas Sr. Fox era da família mais rica da cidade) e ser da família mais rica mais era um fardo que uma vantagem. Ele fugia dos próprios pais.

Sr. Fox viveu o pior ano de sua vida, com Hector longe, e sem nenhum amigo perto ao não ser Vida que se aproximara tanto nesse momento, ***** não podia sequer tentar algo diferente. Com tantos holofotes, Sr. Fox agora era uma celebridade das redes sociais. Culpa do tempo de sobra em suas mãos.

O garoto de apenas 15 anos era um gênio, era um fato não havia como resistir. Cada estratégia que ele inventava era mais inusitada. A primeira empresa que contratou seus serviços foi a padaria do bairro. Seguida pela maior loja de departamentos e pelo shopping, seu primeiro grande cliente. E sem comentar que foi com o shopping que conseguiu destaque abrangente, e conquistou sua primeira conta nacionail.

Era uma conta simples, uma loja de departamentos com grande visão de futuro. Algo tão novo que fosse o suficiente pra fechar seus olhos para o sofrimento, e para pagar suas parcas contas.

Hector vivia uma vida estranha, diferente, sem amigos. Enquanto Sr. Fox vivia algo como uma bronca perene, sempre escutando algo que não gostasse. Era na verdade uma enorme auto crítica.

Mas para não fugir ao tema, na verdade era uma falta de emoção, que Hector até tentava disfarçar, mas não conseguia.

Hector respirava, mas parecia que nenhuma molécula de oxigênio entrava em seu corpo, era um ato mecânico. Sem nenhuma interferência nas necessidades mundanas. Algo puro como tudo que sentia, pela humanidade, na verdade não sabia ao certo.

Ah! Essa humanidade, que coisa mais horrivel, se pudesse contar nas mãos nem sequer precisaria. Sabia que havia no mundo apenas um em quem acreditava sem questionar: Lucas.

Lucas tinha a mesma idade dos dois, e desde a segunda série era amigo de ambos, até a festa de quinze anos. Nessa Lucas teve que tomar algum partido, e tomou o da verdade. Lucas terminou amizade com ambos.

Lucas deveria ser uma das poucas pessoas que sabia que os dois não tinham apenas uma amizade, mas uma relação de dependencia. Sr. Fox sofria na verdade porque Hector não estava mais sempre lá.

Mas uma vantagem que Sr. Fox conseguiu extrair foi a sorte, sorte de escrita. Agora André patrocina os posts e tudo o mais que Sr. Fox produzia, que diga-se de passagem não é pouco.

Sr. Fox começou a escrever pois corria, e para correr há de se pensar, para pensar há de existir algo. E esse algo no caso era a vida (não a irmã gêmea, mas sim o espaço de tempo).

Bom, Hector infeliz namora S.h, a 10 meses. E ela não sabe mais o que quer. Hector confuso acha que namora a modelo, acha sem saber!

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