quinta-feira, 20 de maio de 2010

Em busca da primavera

Eu vou engolindo os problemas, sem fazer nada sobre isso, exceto continuar. Eu estou apenas voando. Mas voa ave para onde? Ninguém sabe, ninguém. Supõem-se que para longe, num lugar mais quente.

Esse era o plano. Esse era o plano, dizia andorinha.

Primavera e Sul? Apenas neblina, não estão por aqui. Desorientou-se.
Para onde vais andorinha? Por enquanto apenas sigo, respondeu.
Pois é isso, é isso. Não quer saber para onde vai. Simplesmente não quer, entende? Mas os ventos... Os ventos não são favoráveis.

Abortar missão? Não, um segundo, por favor. Um suspiro, pára pra pensar. Andorinha volta, ela precisa voltar. Agradeço se a compreendesse, pois ao contrário disso os ventos ocidentais fazem.

Pobre andorinha.

De volta a sua casa, o manto branco da morte. Ninguém esta em casa Srta. Andorinha.
Passados alguns momentos, o frio e a neve mataram-na de desgosto. Pobre andorinha, mal sabia que sua casa havia ficado para trás.

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