Muitos devem conhecer a marca de carros Lincoln como uma tradicional e luxuosa marca americana, passou por maus bocados com a estratégia da Ford em separar as BU s, mas agora parece estar se reerguendo.
A empresa foi fundada em 1917 e comprada por Ford em 22. Inicialmente era uma fabricante de turbinas de aeronaves e no pós guerra virou uma fabricante de carros de luxo. Foi justamente isso que as últimas campanhas da marca buscaram, trazer de volta esse aspecto de Turbinas de aeronaves, repensado para os dias de hoje. Como espaçonaves. Isso nasceu no próprio design dos carros e ultrapassou para os comerciais. Criando uma identidade para os novos modelos da empresa. Consistente entre posicionamento e execução.
Com o mote Reach Higher, vale muito a pena ver como ficaram as campanhas, começaram mais tímidas em 2008 com essa pegada e agora toda a nova comunicação só mostra raios, céus e estrelas. E o design do carro ficou do car****. Coloquei da mais antiga pra mais nova (se quiser ver só uma, sugiro a com asteriscos).
Lincoln MKS
1ª
2ª
Lincoln MKZ *******
Lincoln MKS Ecoboost
Lincoln MKT
Só pontuando que os carros custam de 35mil a 45mil doletas, e sempre teve um público fiel (mais velho) e agora eles se arriscam e apostam numa comunicação mais jovem, patrocinando inclusive bandas de música eletrônica.
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quinta-feira, 20 de maio de 2010
sábado, 12 de julho de 2008
No mínimo a propaganda é supervalorizada.
Tenho visto que algumas pessoas colocam toda a sua fé na propaganda, se o negócio vai mal, culpa da falta de propaganda.
E isso nem sempre é uma verdade.
A disseminação e a integração à cultura de marketing que a propaganda sofreu nos últimos tempos fez com ela conquistasse essa fama. Mas vendo o modelo de onde essa fama nasce é fácil entender os motivos. Na maioria os cases que efetivamente aumentam as vendas são, de empresas grandes, de mídia de massa televisiva (que no Brasil temos uma certa peculiaridade) de produtos populares. Perde o valor a big idea e grande lance parece apenas ser visto, não importando como.
Achando que esse sucesso pode ser obtido por qualquer um, os pequenos negócios acabam fazendo um investimento completamente errado em propaganda. E com certeza existem as agências que apenas querem ganhar e por isso os incentivam.
E aí o que acontece, a propaganda não surte o efeito esperado, as vendas não se multiplicam e a propaganda acaba queimada. Os publicitários difamados. E nasce um trauma, que vira resistência em um outro momento (onde poderia ser crucial).
E qual o problema disso, é que as pessoas não viram exatamente onde estava o problema. Nos cases de aumento de vendas (das grandes empresas citadas acima) ninguém levou em consideração todo o planejamento que existiu e a análise do mercado, que é importante ressaltar, é constituído de pessoas e não de números ou estatísticas.
Mercado popular no Brasil, veiculação na TV aberta, o que está sendo oferecido (acessibilidade, poder), a logística, essas coisas as pessoas parecem ignorar.
Aí quando a propaganda, outdoor, TV aberta regional, folhetos, mala direta, tudo ao mesmo tempo não surte o efeito esperado, os pequenos negócios acabam tentando mudar de agência, mudar o foco, acham que o mercado que atuam está mal e várias outras suposições. Tudo porque eles não conseguiriam mapear sua necessidade corretamente, e pior ainda a agência que vende algo completamente errado pra unidade de negócio, apenas para tomar mais dinheiro.
Com isso fica claro que a função da agência nos últimos tempos vem se alterando, passa a ser também a inteligência de mercado de algumas empresas, (grandes que enxugaram seu quadro de funcionários, ou pequenas que não possuem nem o know how, nem a pessoa para isso) devendo olhar para o negócio do seu cliente com olhos de estrategista e não só como o cara das grandes sacadas.
PS: Existe um motivo pra esse post, só não acho que seja valido contar.
E isso nem sempre é uma verdade.
A disseminação e a integração à cultura de marketing que a propaganda sofreu nos últimos tempos fez com ela conquistasse essa fama. Mas vendo o modelo de onde essa fama nasce é fácil entender os motivos. Na maioria os cases que efetivamente aumentam as vendas são, de empresas grandes, de mídia de massa televisiva (que no Brasil temos uma certa peculiaridade) de produtos populares. Perde o valor a big idea e grande lance parece apenas ser visto, não importando como.
Achando que esse sucesso pode ser obtido por qualquer um, os pequenos negócios acabam fazendo um investimento completamente errado em propaganda. E com certeza existem as agências que apenas querem ganhar e por isso os incentivam.
E aí o que acontece, a propaganda não surte o efeito esperado, as vendas não se multiplicam e a propaganda acaba queimada. Os publicitários difamados. E nasce um trauma, que vira resistência em um outro momento (onde poderia ser crucial).
E qual o problema disso, é que as pessoas não viram exatamente onde estava o problema. Nos cases de aumento de vendas (das grandes empresas citadas acima) ninguém levou em consideração todo o planejamento que existiu e a análise do mercado, que é importante ressaltar, é constituído de pessoas e não de números ou estatísticas.
Mercado popular no Brasil, veiculação na TV aberta, o que está sendo oferecido (acessibilidade, poder), a logística, essas coisas as pessoas parecem ignorar.
Aí quando a propaganda, outdoor, TV aberta regional, folhetos, mala direta, tudo ao mesmo tempo não surte o efeito esperado, os pequenos negócios acabam tentando mudar de agência, mudar o foco, acham que o mercado que atuam está mal e várias outras suposições. Tudo porque eles não conseguiriam mapear sua necessidade corretamente, e pior ainda a agência que vende algo completamente errado pra unidade de negócio, apenas para tomar mais dinheiro.
Com isso fica claro que a função da agência nos últimos tempos vem se alterando, passa a ser também a inteligência de mercado de algumas empresas, (grandes que enxugaram seu quadro de funcionários, ou pequenas que não possuem nem o know how, nem a pessoa para isso) devendo olhar para o negócio do seu cliente com olhos de estrategista e não só como o cara das grandes sacadas.
PS: Existe um motivo pra esse post, só não acho que seja valido contar.
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